No post anterior, tento demonstrar que não há lógica em orar, mesmo que exista algum deus.
Diante de tal constatação, só posso encerrar o assunto falando do velho e bom hedonismo (Wikipedia: Doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana - O hedonismo filosófico moderno procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas)
Garantir logo o nosso paraíso aqui na terra parece ser um grande negócio, já que não sabemos MESMO o que vem depois.
Ou seja, não pedimos para nascer, mas já que estamos aqui, enquanto não chega a nossa vez, havendo ou não algum paraíso depois, devemos aproveitar a vida o tanto quanto possível! (Carpe Dien, Hakuna Matata...)
Não custa lembrar o falecido Betinho:
Temos apenas duas atitudes na vida:
MARQUE A RESPOSTA CORRETA
( ) Ser triste
( ) Ser feliz.
Qual seria o óbvio?
Link para um post de 2012, com o tema dessa escolha:
DOIS CAMINHOS:
http://www.secularista.com/2012/08/dois-caminhos.html
A minha opção é sempre optar por uma vida mais leve, isenta dos dramalhões bíblicos em que nos enfiam garganta abaixo, pesadas cargas morais, que foram baseadas em concepções antigas da época da idade do bronze, sobre pecados, culpas e castigos, tocadas a chicotes e danações. O negócio era assustar para dominar! E o pior é que tem funcionado!
Tudo isso para justificar um prometido paraíso posterior à morte, já que a vida terrena, baseada nesses termos, obviamente seria insatisfatória (ainda mais naqueles sofridos tempos medievais)
Muitos pregam que sem esses procedimentos baseados na existência de pecados, punições e ameaças de condenação, os homens descambariam para a barbárie, o que acarretaria no fim da civilização, o que é uma mentira ancestral maldosamente repetida por sacerdotes temerosos de perder o poder sobre o rebanho.
A consequência disso é que essa mentira atrapalha MILHÕES de pessoas a viver plenamente. Estão ignorando (ou escondendo) que a educação normal e códigos morais básicos e familiares, eliminam tranquilamente a barbárie, sem necessidade de ameaças ou promessas.
-x-
Uma consideração de última hora:
Bem, olhando essa tortuosa exposição, talvez a coisa toda seja uma questão de capacidade de processamento.
Infelizmente, é difícil reduzir o texto, já que há tanto para comparar, relatar e considerar. É um assunto pesado mesmo.
Na prática, esse tópico pode ser algo tão complexo e ao mesmo tempo tão rebuscado em suas sutilezas, que as pessoas simplesmente não conseguem alcançar toda a ideia E enxergando apenas partes dela, só podem se fechar ao assunto.
Aliado a isso, vem toda a luta, sofrimentos e mazelas da existência de cada um, que termina com só ele sabendo de seu próprio desespero, confusão, conduta e expectativas. Talvez, para essa pessoa, a realidade não seja exatamente o que ela procura, e eu PRECISO compreender isso!
"Cada um sabe onde dói seu calo".