domingo, 6 de outubro de 2013

A ESCOLHA: MÉDICO RELIGIOSO OU NÃO?

 
 
Tempos atrás, eu levantei essa polêmica pergunta num fórum:

TESTE:
Imaginem essa situação: Você está num hospital empurrando uma maca sobre rodas com uma pessoa em doença terminal prestes a ser operada.

 Essa pessoa hipotética seria extremamente amada por você, como um filho, mãe, pai, avó ou cônjuge, e sua doença seria algo maligno dentro do cérebro, como um tumor, por exemplo.

Para qual porta você empurraria a maca para fazer a operação?

Sala de cirurgia 1:

Um médico religioso, normal como mais de 90% das pessoas.
 

Sala de cirurgia 2:
Um médico cético/ateu.
 

Sala de cirurgia 3:
Um médico extremamente religioso, que diz que Deus vai ajudar.
 
Lembrando que os médicos são em todo o resto,  teoricamente "equivalentes" em sua profissão.
 
MINHA resposta:
Num momento difícil como esse, é óbvio que eu não iria arriscar nada, e para isso, preferiria o médico que eu considerasse com a MAIOR PROBABILIDADE de êxito ao realizar uma microcirurgia tão delicada, corretamente, no maior alcançe humano possível.

Como acho que um médico religioso poderia (ou não) “afrouxar” a mão do bisturi, imaginando uma ajuda divina (Oh Deus, guiai-me), eu escolheria alguém talvez mais lúcido, cônscio da realidade e suas limitações, como o médico da sala 2, o cético/ateu.

Qual sala vocês escolheriam/arriscariam, e por que?




 

2 comentários:

  1. Está implícito que teoricamente os médicos são equivalentes em em suas técnicas.

    O negócio é forçar sim você a uma situação limite para ver como raciocina nessa hora do "vamos ver". Muitos falsos ateus por exemplo, escolheriam por via das dúvidas os médicos religiosos...

    Já eu costumo tentar raciocinar como o Spock de Star Trek nessas horas em que as emoções realmente atrapalham.

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  2. Lembrando que Medicina é Ciência, e como bom questionador, acho interessante antepô-la contra a Religião, e todos nós estamos do lado de uma delas, SOMENTE DE UMA, mas às vezes alguns não estão bem definidos... e para isso bolei a questão.
    Caro leitor: DEFINA-SE!

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