Em maio de 2011, tirei uma foto muito estranha, e logo vi que seria notícia. Mandei pro Globo (G1).
Em meia hora me ligaram para mais detalhes. Eles publicaram logo em seguida, mas mudaram parte do texto e excluíram o final filosófico. (Clique, leia como ficou e também leia os divertidos comentários dos leitores)
Apesar de tragicômica, a foto me inspirou filosoficamente. Me veio um pensamento engraçado mas real. Mas afinal a vida também não é tragicômica?
O texto original era esse:
“Jardim Gramacho, uma tarde chuvosa de sexta-feira. Nenhum cemitério por perto, nenhum necrotério no bairro... e mesmo assim, encontramos perdido no chão o impensável: UM CAIXÃO! Ali, largado na esquina... (QUEM É QUE JOGA FORA UM CAIXÃO???)
Uns populares que passavam arregalavam os olhos, outros se benziam, outros simplesmente não acreditavam! MISTÉRIO TOTAL...
Depois de algumas horas, o caixão SUMIU! (QUEM É QUE PEGA UM CAIXÃO JOGADO NA RUA?)
Para finalizar, um ônibus pára ao lado, para deixar passageiros. Intuindo a oportunidade, eu saco a câmera e registro o flagrante, e a foto é reveladoramente quase mística.
Só nos resta a reflexão final, O corolário definitivo, talvez enviado do além como sabedoria absoluta: Uma parábola para a nossa vida, uma piada para a nossa existência:
"NO FINAL DE TODA VIAGEM, O DESTINO É SEMPRE O MESMO"
Nenhum comentário:
Postar um comentário